As conhecidas ‘quedas de luz’ são frequentes em Santa Rita do Araguaia (GO) e, muitas vezes, a energia demora a ser restabelecida, ou mesmo, a oscilação de tensão na rede elétrica provoca prejuízos aos aparelhos elétricos das residências. Diante dessa realidade, moradores prometem fazer protesto contra a Companhia Energética de Goiás (Celg D).
Segundo postagem em rede social, o movimento está programado para a próxima terça-feira (17/11), se estendendo até sexta (20/11).
De acordo com os organizadores, a rodovia BR-364 será interditada na saída para a cidade de Mineiros (GO). O protesto está sendo promovido por moradores do município, os quais se dizem cansados de ‘pagar um absurdo nas contas de energia’ e ainda conviverem com interrupções diárias.
Percentual de quedas de energia
Até o mês de outubro, as quedas de energia em Goiás somaram 30,67 horas, 5,8% a menos que no mesmo período do ano passado. Mas a Celg D ainda está longe de atingir o limite regulatório imposto pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que para Goiás é de 15,82 horas por ano. Já a frequência das interrupções no fornecimento de energia teve uma redução maior, de 12,1% ao atingir ao índice de 19.79 e está mais próxima do limite da agência, que é de 14,31. (Fonte: O Popular).
Justificativas e solução
Segundo o prefeito de Santa Rita do Araguaia, João Batista Gomes, a energia que abastece Santa Rita é comprada do Estado de Mato Grosso, no caso, provém de Alto Araguaia (MT). O prefeito explica que, quando a energia vem para Santa Rita, ela chega reduzida, pois há um limite de abastecimento para o município. Quando atingido o limite, a energia passa a oscilar e cair.
“Ali tem umas chaves que são bem antigas, então quando a energia dá muitos piques, as Centrais Elétricas Matogrossenses (Cemat) desligam e religam a chave da tomada”, esclarece.
Recentemente, a Prefeitura de Santa Rita do Araguaia – junto a Celg – fizeram a licitação do linhão e da subestação de energia. Segundo o prefeito, as obras devem iniciar em até 30 dias e devem demorar, em média, dez meses para ficar prontas. O investimento para as duas obras é de 4,5 milhões de reais.
Se o problema será totalmente resolvido, Gomes não tem certeza. “Só depois que as obras forem terminadas é que poderão fazer um parecer para averiguar totalmente a situação”, finaliza. (Fonte: focagen.wordpress.com).
Fonte: André da FM/Carlos André